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​A última guerra em Canudos: a barganha

​2015
Curta-metragem (videoperformance com livro ilustrado)
​9'14"
Dimensões sugeridas para projeção de 84,0 x 150,0 cm
(Softwares utilizados: Adobe Premiere)

Exibido em:
> 1ª Mostra Cena Cine, Campinas / SP, 2015;
> 9ª Mostra Curta Audiovisual, Campinas / SP, 2015;
> 6º Civifilmes – Festival de Cinema Independente do Colégio Civitatis, São Paulo / SP, 2015;
> 5º Festival de Cinema Universitário de Alagoas, Penedo / AL, 2015;
> 2ª Mostra Cultural de Cinema CinePro, Campinas / SP, 2015;
> 8º Festival Internacional de Curta-Metragem “Curta Taquary”, Taquaritinga do Norte / PE, 2015;
> 2º Festival de Cinema de Três Passos, Três Passos / RS, 2015.

Artes de divulgação:

Stills do curta-metragem:

​Concept art: livreto experimental pintado com acrílica sobre papel.

Processo criativo de realizações das ilustrações para o livro:

Processo de impressão dos cenários em gravuras feitas em embalagens laminadas e de confecção de objetos de cena:

Recortes x planejamento de cenários de "fundo" feitos com colagem para o livro ilustrado:

Processo de encadernação do livro:

Pinturas com acrílica sobre papel para servir de plano de fundo para créditos finais do curta:

​“A última guerra em Canudos” se baseia em um roteiro de minha autoria, escrito em 2015, cujo enredo se passa em um futuro distópico, no qual o aquecimento global levou à completa desertificação do mundo, inclusive o Brasil. A água torna-se o novo petróleo, e guerras são deflagradas pelo controle das poucas fontes do líquido que restam. Nesse contexto, o enredo gira em torno de Antônio, um velho homem que, junto de sua mulher gravemente doente – Sara –, vive em uma casa improvisada feita de taipa, levantada a partir das poucas paredes que permaneceram em pé de uma das muitas construções em ruínas de uma antiga metrópole brasileira à mercê das ventanias secas que tudo cobrem com densas cortinas de poeira. 
Parece mesmo que, nesse futuro, a caatinga domina toda a região na qual o velho casal fora abandonado para morrer, solitário... o Brasil inteiro tornara-se um grande sertão árido, e nenhuma esperança de melhora permanece para os poucos sobreviventes. A ausência de fontes de energia elétrica duradouras e de pessoas capacitadas para reparar antigos equipamentos mecânicos e veículos fez com que a tecnologia recuasse séculos, levando os habitantes daquela extensa paisagem ressacada a viver tal como a época do cangaço. Tanto é que bandidos e mercenários de toda espécie exploram constantemente os mais desprivilegiados, buscando impor suas vontades contra os que os aceitam e sua fúria contra os que lhes oferecem resistência.
Há muito tempo que os filhos do casal deixaram aquele lugar – deixando também seus pais para trás. Agora, o velho senhor dedica seus dias a cuidar de sua esposa moribunda, lendo para ela trechos de velhos romances todas as noites. Dentre eles, um favorito é “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, no qual é mencionada a comunidade de Canudos. Toda a vez que o livro é lido, a história do casal é entremeada por uma reinterpretação particular da narrativa em questão feita na cabeça do velho senhor, compartilhada com o público. Nessa visão, os acontecimentos históricos da Guerra de Canudos são transmutados em lembranças de um
passado pessoal de luta. Encarnando uma espécie de novo Antônio Conselheiro, o velho idealiza fatos de quando era moço e resistiu contra o avanço de milícias organizadas que queriam apossar-se de uma das poucas fontes restantes de água da região. Porém, ao abrigar Helena, uma jovem que carrega consigo arquivos secretos de um certo “Projeto Samarcanda” e é procurada na região pela gangue de mercenários liderada por Fantasma, o velho se depara com uma inusitada ironia feita pelo destino.
Com a chegada da jovem, cabe ao velho decidir se acredita na palavra dela a respeito da importância de escondê-la (e de encaminhar as informações que ela portava para salvar a vida de muitas outras pessoas) ou se garante a sobrevivência dele e de sua esposa ao entregar a garota para aqueles que a procuram.
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